Há tempos viajo em mim... mas nada havia saído do meu caderninho. Nunca antes alguém lera meus delírios, meus sonhos, meus devaneios...
Mas hoje, as palavras teimam em sair do papel com ousadia e incertezas, em traços fortes e coloridos (ainda que por vezes cinzas e brandos)... Vou soltá-los! Onde alcançarão? Nunca saberei...

terça-feira, 1 de abril de 2008


Vislumbrei o óbvio e o abstrato...

No óbvio encontrei linhas retas, bem traçadas, definidas, entretanto findas.

Encontrei respostas concretas, passos firmes, olhar obstinado, coerência, lucidez irrevogável... Mas não havia lacunas, a história não poderia ser refeita. Era óbvia demais para admitir mudanças! Essa constância irremediável que pondera solidez e invariabilidade sem conflitos, ostenta sentimentos inalteráveis, previsíveis... circunstância que preenche a mente.

No abstrato as linhas não são retas, tão pouco definidas, todavia são reticentes...

Respostas? Quase sempre inexistem. Não há passos e sim vôos! Olhar disperso, insensatez, delírios, sonhos... ah! Sim... muitos sonhos! E a peculiaridade de permitir estrategicamente variações, a história poderia sim ser reescrita. Suponha contraditório, mas a instabilidade daria a segurança de ser mutável, com a certeza da incerteza, com sensações indescritíveis, mas perfeitamente concebíveis. Fragmentos de tresvario. E essa condição preenche o coração...

2 comentários:

HELENA MARIA disse...

Quem não é capaz de sonhar, nunca realizará nada. E disseste que tinhas vergonha!!! Teus textos são muito bons, mulher! Beijos

Desconhecido disse...

Vindo de você nem vale, né Lena!!! rsrsrsrs

Obrigada mais uma vez!!!

Bjins